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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
FRANCISCO COSTA
Falo-vos de pai, um a mais
Entre tantos
assumidos,
Ou não.
Não do pai biológico,
Sem ter planejado,
Que aceitou o fardo
Por opção única
Para o homem responsável.
Não do pai omisso,
Contrariado na condição,
Maldizendo a sorte
De partilhar o que não quis.
Não do não pai,
Embora pai,
De genética abandonada,
Não reconhecida,
Em culto à covardia.
E muito menos
Do verdadeiro pai,
Biológico e afetivo,
Parental, total,
Ou não.
Não do pai biológico,
Sem ter planejado,
Que aceitou o fardo
Por opção única
Para o homem responsável.
Não do pai omisso,
Contrariado na condição,
Maldizendo a sorte
De partilhar o que não quis.
Não do não pai,
Embora pai,
De genética abandonada,
Não reconhecida,
Em culto à covardia.
E muito menos
Do verdadeiro pai,
Biológico e afetivo,
Parental, total,
Parte, pedaço
De si que em anexo
Se adora.
Falo-vos do pai de empréstimo
A quem alcunhamos padrasto,
Como couvert da ingratidão,
Mas que fez do ato biológico
Mero detalhe desimportante,
Simples acidente, amando
A cada enteado como se tudo.
Tão grandes
Quanto os que se tornaram pais
São os que, voluntariamente,
Acima do sangue e da genética,
Fizeram de si bons pais.
A um desses devo muito,
Quase tudo.
De si que em anexo
Se adora.
Falo-vos do pai de empréstimo
A quem alcunhamos padrasto,
Como couvert da ingratidão,
Mas que fez do ato biológico
Mero detalhe desimportante,
Simples acidente, amando
A cada enteado como se tudo.
Tão grandes
Quanto os que se tornaram pais
São os que, voluntariamente,
Acima do sangue e da genética,
Fizeram de si bons pais.
A um desses devo muito,
Quase tudo.
Francisco Costa
Rio, 11/08/2013.
Rio, 11/08/2013.
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